Quando se trata de forças armadas, os Estados Unidos são muito bons em
recrutar seu pessoal. Primeiro, eles usaram videogames como meio de
recrutamento, criando o surpreendentemente bom
America’s Army,
que foi distribuído gratuitamente. Agora estão pensando nos soldados já
recrutados, investindo cerca de US$ 57 milhões para desenvolver um
simulador para treinamentos em realidade virtual.
Crysis 2 (Foto: Divulgação)
Utilizando um sistema de captura de movimentos mais poderoso que o
Kinect,
capaz de reconhecer um esquadrão de até quatro soldados
individualmente, e as armas são disparadas com um joystick modificado.
Mais interessante que isso é que o sistema utilizado por eles é à base
do CryEngine 3, motor gráfico que gerou nada menos que o visualmente
arrebatador
Crysis 2.
Crysis 2 (Foto: Divulgação)
A decisão pelo CryEngine foi exatamente para criar um ambiente realista
para o treinamento de soldados, no qual cada um teria uma área de
aproximadamente 30m² para se movimentar, com uma mochila nas costas,
carregando um notebook de alta performance para games. O equipamento
ainda conta com um display no capacete (que não tira a visão periférica)
e permite que soldados e treinadores assumam diferentes papéis para
simular vários cenários, com civis ou soldados inimigos.
Floyd West, da Intelligent Decisions, empresa responsável pelo
simulador, explica que “a capacidade deste motor gráfico permite que
criemos a simulação mais realista possível. Podemos transportar soldados
para locais cuidadosamente recriados como Afeganistão e Iraque, onde
podemos simular tudo, da paisagem até som em 360°.”
West conta que o simulador pode ser usado não somente para treino de
combate armado com inimigos, mas também para ensinar a lidar com
operações de paz. Como todo bom videogame, os “jogadores” recebem uma
pontuação ao final de cada missão. O exército americano espera, até o
final de janeiro de 2012, expalhar 102 destes simuladores em todo o
mundo, para treinamento de soldados atuais e futuros.
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